Na passada segunda-feira finalizei, com a defesa da tese, dois anos de trabalho e investigação que me permitiram obter muita informação sobre o estado do inventário e documentação das colecções museológicas em Portugal.
No entanto, hoje não é dia de vos falar sobre esse tema. Hoje estou, acompanhado de umas boas dezenas de pessoas ligadas a Museus e ao património (principalmente o religioso), no Colóquio sobre digitalização do património religioso, organizado pela Sistemas do Futuro e que pretende apresentar alguns projectos de inventário ligados ao património da Igreja (Porto, Évora, Santarém são alguns dos exemplos) e discutir este tema na perspectiva da importância e relevância no panorama nacional.
Não sei se alguém que normalmente chega aqui ao Mouseion estará por cá, mas para os que não estão confesso que estão a perder a apresentação de excelentes projectos com excelentes resultados.
Se houver necessidade, voltamos cá para actualizações.
Actualização: Nunca ninguém quer fazer a primeira pergunta neste tipo de encontros (auto-crítica). Porque será?
Actualização 1: Manuais de procedimentos para documentação do património religioso: um ou vários? Um em cada diocese? Um que sirva a toda a Igreja portuguesa? De que forma será possível construir este documento? E a terminologia? Que thesauri? Quem os cria?
Actualização 2: que métodos para começar o inventário? Devemos começar por onde? Começar sem plano é bom? O que importa é começar? Parece que sim… desde que se comece, porque o inventário é um processo contínuo.
Fim de encontro e visita à Sé de Évora.