66 – Acesso Cultura

66 – Acesso Cultura

Não é uma resolução de ano novo, é uma resolução com já algum tempo, amadurecida portanto, mas que esperava pela chegada deste ano (não me perguntem porquê, mas é assim que este meu cérebro funciona nestas coisas). É uma resolução que tomo consciente de alguns princípios que utilizo para ajuizar a minha inscrição em determinada instituição/associação e que se prendem, fundamentalmente, com a actuação dessa instituição na comunidade museológica, com o mérito dessa actuação e, também, com aquilo que o contributo que poderei dar a essa associação. Foi assim que decidi a inscrição no ICOM e na APOM, as outras associações (profissionais) da área da cultura a que pertenço e foram estas as razões que me fizeram inscrever na Acesso Cultura. Contam outros critérios, claro… mas esses ficaram quase esgotados com a inscrição como sócio do Glorioso.

Acompanho o trabalho da Acesso Cultura desde a sua fundação como GAM – Grupo para a Acessibilidade nos Museus. Desde aí é perceptível como a nossa consciência (enquanto comunidade), relativamente às questões da acessibilidade na área dos museus (e cultura), se modificou, alertando-nos e , acredito, tornando-nos mais preparados para lidar com o conjunto de desafios que são colocados nesta área. Tive o privilégio de ser convidado para uma das suas reuniões anuais, já como Acesso Cultura, onde se debateu o papel das redes sociais na acessibilidade (poderão assistir ainda à gravação da conferência aqui) com a participação do Marc Sands (da Tate) e de diversos colegas com um trabalho notável nesta área e de ter sido convidado para “moderar” dois debates (edição Porto) sobre o importante tema da fotografia nos museus. Acredito que o futuro será ainda melhor para a Acesso Cultura e que esta é uma associação necessária em Portugal na área da Cultura. Ontem recebi a aprovação da minha inscrição como sócio e, dentro das minhas capacidade e possibilidades, darei o meu melhor à associação.

Aproveito para desafiar a todos os que estão desse lado para se inscreverem como sócios e, acima de tudo, para participarem nas actividades da Acesso Cultura. É a melhor forma de perceber que vale a pena associarem-se (informação sobre como se podem inscrever como sócios).

Aqui fica a Missão da Acesso Cultura:

A Acesso Cultura promove a melhoria das condições de acesso – nomeadamente físico, social e intelectual – aos espaços culturais e à oferta cultural, em Portugal e no estrangeiro.

O estado das coisas

O estado das coisas

A chegar ao fim de Novembro, depois de três meses intensos e quase sem tempo para nada, cansado fisicamente, mas intensamente mais rico graças à participação num conjunto de eventos importantes.

Logo a abrir Setembro, depois de um Agosto intenso em São Paulo, foi o CIDOC 2014, em Dresden, que a Juliana Monteiro descreveu maravilhosamente no Speaker’s Corner e onde tive a oportunidade de participar numa importante reunião sobre o desenvolvimento da norma SPECTRUM que já se encontra publicada e disponível em Português. Escreverei, quando tiver mais dados, um artigo sobre o desenvolvimento da norma para que o possam comentar.

Chegado de Dresden (uma cidade estranha, devo dizer), foi tempo de começar a preparar o I Congresso Internacional de Museologia Militar que a Sistemas do Futuro organizou com o Exército Português. A ideia do congresso surgiu através da parceira que a empresa e a Direcção de História e Cultura Militar (DHCM) mantêm no projecto da Rede de Museus Militares (inventário e gestão das colecções do Exército) e da necessidade de discutir um conjunto de assuntos comuns a todos os museus, mas que a instituição militar, devido à sua missão, trata de forma diferenciada. O programa do congresso foi abrangente, em meu entender, e permitiu a discussão generalizada, com diferentes pontos de vista (principalmente os trazidos pelos convidados internacionais), sobre os diferentes tópicos lançados pela comissão científica. Não posso deixar de destacar, entre muitas outras, a singular expressão “necessidade de guerrilha museológica”, utilizada na apresentação do General Silvestre António Francisco (Diretor do Museu Nacional de História Militar de Angola), aludindo à defesa da importância dos museus na sociedade e no seu desenvolvimento e transformação. Uma expressão que passei a usar, sempre que me perguntam o que será necessário para mudar o actual panorama desnorte museológico (cultural?) português. Em breve será publicado um texto, da minha responsabilidade, com um resumo alargado do congresso.

Passado o congresso foi tempo de reunir forças para começar a preparar outros dois momentos de discussão: o III Encontro de Centros de Documentação em Museus, organizado pelos colegas da Câmara Municipal de Loures (link quebrado), e o Seminário de Investigação do Doutoramento em Museologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto sobre Processos de Musealização (em boa verdade a preparação deste último decorria ao mesmo tempo que os anteriores).

No primeiro destes eventos participei com uma comunicação intitulada “Objectos, Livros, Documentos e uma Lingua Franca” que tinha como objectivo suscitar a reflexão sobre a necessidade premente da existência de um elo forte que permita a comunicação, mais do que a simples pesquisa, e o acesso integrado entre estes instrumentos de memória e história que Museus, Bibliotecas e Arquivos guardam. Não sei se terei conseguido o intento, mas as diversas conversas tidas ao longo do dia com os restantes colegas e a discussão gerada na sala durante as diversas apresentações foram mais do interessantes. Além do mais é sempre um prazer aprender mais com os restantes participantes e oradores. Tempo muito bem empregue.

O seminário da FLUP sobre Processos de Musealização decorreu já este mês, entre os dias 5 e 7. É o primeiro em que participo na condição de Professor Afiliado da casa e devo dizer que, apesar da complexidade da organização (só possível de concretizar graças ao empenho da Teresa Azevedo) e do processo de selecção dos artigos e comunicações, foi uma experiência excelente. Conforme poderão ver o programa foi intenso e interessante. Desde logo um formato que me agradou bastante foram as sessões tutoriais onde se pediu aos alunos de doutoramento de museologia da FLUP um texto e apresentação sobre o trabalho de investigação que têm desenvolvido para ser discutido pelos colegas e por um conjunto de professores. Na sessão tutorial que coordenei com a Alice Duarte, da linha de investigação Museus, Colecções e Património, acederam ao nosso convite os colegas Sérgio Lira, Adelaide Duarte e Filomena Silvano (um enorme obrigado uma vez mais) e os nossos alunos tiveram a possibilidade de discutir metodologias, estrutura, bibliografia, instrumentos, etc. que estão a utilizar através da análise e crítica de outros olhos, antecipando de certa forma a discussão pública que terão pela frente na conclusão dos seus projectos. Além deste importante momento contamos também com diversas apresentações, nas sessões do seminário, de diferentes projectos, estudos, etc. de muitos investigadores de outras universidades com abordagens muito interessantes sobre diferentes temas da investigação em museologia. Os keynote speakers que convidamos foram a cereja em cima do bolo, mas infelizmente, por motivos de agenda, só o posso dizer por aquilo que me contaram, dado que não consegui estar presente em nenhuma destas conferências. Foram também realizados um conjunto de workshops, cuja avaliação não posso fazer, porque organizei o único em que participei e não me ficaria bem ser juiz em causa própria. Espero que algum leitor que tenha participado o faça comentando este post, ok?

Ainda tive a oportunidade de moderar, a convite da Acesso Cultura, o debate sobre Domínio Público e Direitos de Autor que decorreu na Casa do Infante (com a “costumeira” sessão paralela em Lisboa) na qual tivemos como convidado Nuno Sousa e Silva, jurista e professor na Universidade Católica, que se tem especializado neste tema e que conseguiu, como ninguém, explicar temas jurídicos densos a não especialistas na matéria. Um debate que, segundo creio saber, terá continuidade num curso sobre o tema que a Acesso Cultura está a organizar.

Pelo meio de toda esta actividade ainda consegui encaixar (a custo) o reinício dos trabalhos de tradução dos SPECTRUM Advices para Português, consolidando a parceria entre os colegas do Brasil que participaram na revisão e publicação da tradução da norma e o Grupo de Trabalho de Sistemas de Informação, com a preciosa colaboração de excelentes profissionais de informação daquele grupo e, também, iniciar/retomar um conjunto de novos projectos e dar continuidade a outros decorrente do trabalho na Sistemas do Futuro que abordarei noutros textos.

Entre tanto que fazer não deixei de continuar a ler as notícias e ficar estupefacto como a crise bancária afecta importantes colecções portuguesas, como a da Fundação Ricardo Espírito Santo, ou como a crise (continuada) política afecta a gestão de um conjunto de museus que continuam sem saber com que contar no futuro (andam de tutela em tutela) e ainda como, apesar de tudo, o esforço de um conjunto de colegas e bons profissionais consegue manter de pé aquilo que resta da Rede Portuguesa de Museus dando continuidade à creditação de alguns museus.

É o estado das coisas. Até ver pelo menos!

 

Semana Acesso Cultura 2014 – Portas Abertas

Semana Acesso Cultura 2014 – Portas Abertas

Uma das perguntas de convívio que mais me irrita, logo após confessar que trabalho em/com museus, é: “então e o que se faz num museu?” acompanhada normalmente pelo olhar n.º 27 (claramente a imaginar-me de espanador na mão) que representa uma certa intriga com o exótico e a admiração por não estar a dar aulas ou atrás de um balcão de uma instituição bancária. Felizmente é pergunta que vai sendo menos frequente, mas ainda assim acontece e, em tempos, até cheguei e falar com alguns colegas para pensarmos numa maneira de divulgar o trabalho que se faz “atrás das cortinas”.

A Acesso Cultura (bem haja) mais do que pensar, agiu e criou, no âmbito da Semana Acesso Cultura, a iniciativa Portas Abertas (fotos no Facebook da Acesso Cultura). Uma iniciativa que pretendia mostrar aquilo que não se vê e não se sabe relativamente às instituições culturais: os seus bastidores, o trabalho que é feito para que o público possa usufruir da oferta cultural dessas instituições. Desde logo a iniciativa é, em meu entender, uma forma de aproximação do público com os profissionais dessas instituições e também com as dificuldades com que se defrontam diariamente, mas é também uma forma simples de conhecer presencialmente o trabalho que aí se faz, de ir às reservas dos museus (normalmente locais fantásticos), de conhecer os bastidores da montagem de exposições, de assistir a um ensaio de uma peça de teatro… é a oportunidade de ver, mais do que ouvir, a resposta à pergunta que me irrita.

Importa referir que aderiram a esta iniciativa 35 organizações culturais de diversos pontos do país e participaram nas visitas deste programa, de forma diferenciada claro, cerca de 600 pessoas. As instituições foram (e um enorme aplauso para todas):

Norte
• Guimarães: A Oficina / Centro Cultural Vila Flor

• Porto: Banco de Materiais; Casa da Música; Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio; Casa Oficina António Guerreiro; Centro Português de Fotografia; Gabinete de Numismática; Museu do Vinho do Porto; Museu dos Transportes e Comunicações; Museu Nacional Soares dos Reis; Museu Romântico da Quinta da Macieirinha.

• Vila Nova de Foz Côa: Museu do Côa

Centro
• Almada: Centro de Arqueologia de Almada

• Batalha: Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

• Cascais: Museu do Mar Rei D. Carlos

• Estoril: Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras / Conservatório de Música de Cascais

• Lisboa: Companhia Nacional de Bailado / Orquestra de Câmara Portuguesa / Teatro Camões; Culturgest; Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva; Museu da Cidade; Museu de Marinha; Museu Benfica – Cosme Damião; Teatro Nacional D.Maria II

• Palmela: Teatro O Bando

• Sintra: Centro Ciência Viva de Sintra; Museu Arqueológico S. Miguel de Odrinhas

Sul
• Beja: Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja

• Faro: Museu Municipal de Faro

• Sines: Teatro do Mar

Ilhas
• Angra do Heroismo: Museu de Angra do Heroismo

• Funchal: Casa-Museu Frederico de Freitas; Estação de Biologia Marinha; Grupo Dançando com a Diferença; Palácio de São Lourenço

Além desta iniciativa foi também entregue o Prémio Acesso Cultura ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. Um prémio que pretende distinguir o “desenvolvimento de políticas exemplares e de boas práticas na promoção da melhoria das condições de acesso – nomeadamente físico, social e intelectual – aos espaços culturais e à oferta cultural” em Portugal.

Quero aqui deixar expresso um enorme abraço a toda a equipa da Acesso Cultura por esta iniciativa que destaco. Abrir as portas, mostrar quem somos, o que fazemos, que dificuldades temos, quanto é bom trabalhar com e para a cultura, etc. é a melhor maneira de ter o público ao nosso lado.

No photo… please! No photo!

No photo… please! No photo!

O título deste post retrata uma história que recordo sempre que o tema da fotografia dos museus vem à baila. É automático, sempre que alguém inicia uma conversa sobre o tema lembro-me sempre da zelosa funcionária do Convento de Cristo em Tomar que “circulava” entre algumas dezenas de visitantes no espaço da Charola sempre a dizer, num tom ameaçador: “No photo! No photo, please!”

Devo dizer que, de certa forma, compreendi a freima daquela senhora. Compreendi porque, tendo alguns conhecimentos de conservação preventiva e sabendo que as pinturas daquele espaço estavam a ser ou tinham sido restauradas, imaginei que as estritas regras em relação à fotografia naquele espaço se deviam a questões de conservação. No entanto, sempre achei que nesses casos (de difícil justificação, segundo alguns estudos), mais valia ter sintética apropriada que pudesse explicar, de forma resumida, os potenciais perigos para o património e fazer com que a funcionária interviesse apenas quando visse alguém a tentar tirar uma fotografia com flash (as sem flash não teriam problemas neste tipo de casos, imagino eu).

Há uns tempos atrás, o ICOM Portugal e a Acesso Cultura motivados pela publicação do despacho que publica a regulamentação para “Utilização de Imagens de Museus, Monumentos, e outros Imóveis afectos à Direcção-Geral do Património Cultural” e por diversas reflexões sobre o tema como a da Maria aqui e no Público (não tenho o link) ou sobre o mesmo tema em países como a França (que podem ser lidas aqui e aqui), decidiram levar o assunto a debate, organizando duas sessões simultâneas em Lisboa e Porto.

As conclusões (poucas devo dizer no caso do Porto) e questões abordadas (muitas devo dizer) no debate já foram entretanto publicadas pela Acesso Cultura e não pretendo com este post falar sobre o debate em si, mas antes deixar apenas a minha opinião sobre o tema, ainda que esta esteja “infectada” com as interessantes intervenções dos convidados.

Em primeiro lugar um ponto que é, na minha opinião, fundamental: quaisquer tipos de direitos (autoria, conexos, propriedade, etc.) devem ser sempre respeitados, sejam eles mais restritos, como me parece ser o caso da maior parte das instituições em Portugal, ou declaradamente abertos, como é o caso, quase sempre mencionado do Rijskmuseum, com a utilização de licenças Creative Commons (uma prática a seguir por cá, digo eu!).

Colocando esse ponto como premissa essencial subsistem outras questões. O que é a utilização comercial de uma fotografia? Implica que haja um proveito direto da sua utilização? O valor pedido em Portugal é exagerado? As regras de acesso são restritivas e demasiado burocráticas? Será que a utilização comercial das imagens das colecções e património edificado é, em si, um negócio rentável? Paga, pelo menos, os recursos que o trabalho de digitalização exige? Eu tenho uma opinião muito relutante sobre este ponto, julgo que não é, pelo menos o modelo de negócio actual, rentável ou capaz, pelo menos, de assegurar os custos com a digitalização do património. No entanto, não tenho uma ideia luminosa para resolver o “problema”! Este é um ponto que não deveria ser debatido (o debate previa apenas a utilização sem fins comerciais), mas foram vários os intervenientes a colocar este ponto em cima da mesa.

Por outro lado, e tendo em conta a discussão internacional sobre este assunto e a crescente disponibilização de imagens das colecções por parte de diversas instituições em “open access” (Getty, Rijksmuseum, etc.), em que ponto ficamos em relação à utilização das imagens das colecções e edifícios para uso privado? Ficamos confusos, a acreditar no que leio no despacho. Em primeiro lugar gostaria de perceber o que se entende por uso privado. Posso utilizar uma foto no “desktop” do meu computador? Posso usar essa foto para ilustrar um post meu aqui no Mouseion? Posso partilhar a foto nas redes sociais? E se lhe quiser colocar um comentário? Posso alterar e ainda assim utilizar essa imagem? A utilização, sem custos, mas ainda assim com autorização, apenas está prevista para os casos de trabalhos científicos e académicos, o que me parece ser um impedimento para a sua utilização, no entanto, alguns dos nossos museus/palácios têm as suas colecções (re)publicadas no Google Art (e bem) e a pergunta que se impõe é: o Google estará a infrigir as regras ao promover a partilha nas redes sociais daquelas imagens? Se partilhar via Art Project não preciso de pedir autorização?

São diversas questões que se levantam quando penso neste assunto e, como é óbvio, julgo que ninguém terá resposta pronta e eficiente para todas as questões, no entanto, e saltando uma questão importante que é a conservação dos bens culturais que me parece apenas uma questão de bom senso e não uma desculpa para proibir as fotografias, a maior questão que este tema levanta para mim relaciona-se com o controlo e avaliação da utilização das fotografias (uma tarefa quase impossível, segundo ouço dizer) de forma ilícita. Questão que se levanta para as políticas mais restritivas e para as mais abertas, mas que está facilitada, no meu entender, no segundo caso, dado que o controlo pode ser mais direccionado para meios que implicam maior qualidade das imagens.

Se eu tivesse a meu cargo a direcção de um museu faria tudo ao meu alcance para que a política de utilização de imagens das colecções e edifício desse museu fossem tão abertas quanto possível, tal como defende Nina Simon. Perderia certamente alguns euros, mas tenho a certeza que teria um retorno bem mais proveitoso na participação e envolvimento da comunidade no quotidiano do museu.

© imagem: Alexandre Matos (tive algum receio de utilizar imagens indevidamente 🙂 )

Acesso Cultura – Conferência 2013

Acesso Cultura – Conferência 2013

O GAM – Grupo para a Acessibilidade nos Museus depois de 10 anos de profícuo e muito interessante trabalho como um grupo de trabalho informal que tinha como objectivo melhorar o acesso aos museus a todo o público com diversas necessidades especiais passou agora a ser Acesso Cultura. Uma “associação formal, que irá abranger todo o sector cultural, pretende alargar o seu espectro de acção e de prestar os seus serviços a um leque mais alargado de instituições e profissionais.”

Uma das suas primeiras actividades é a organização de uma conferência, a 14 de Outubro, na Fundação Calouste Gulbenkian (Auditório 3), em Lisboa, sobre o mote: Cultura nas Redes: Redes sociais, novos acessos à oferta cultural. A apresentação da conferência no site da Acesso Cultura é:

As redes sociais têm vindo a alterar profundamente a forma como as instituições culturais se relacionam com os seus públicos. Esta nova realidade, em constante desenvolvimento (por vezes difícil mesmo de acompanhar) apresenta um vasto leque de oportunidades, mas também enormes desafios, considerando a falta de meios (humanos, financeiros ou tecnológicos) em muitas instituições. Nesta conferência procuraremos conhecer melhor as possibilidades que as redes sociais nos oferecem, ouviremos profissionais que, com mais ou menos meios, exploram estas ferramentas e teremos ainda a oportunidade de receber algumas dicas práticas de especialistas em redes sociais.

Preço de inscrição
Sócios: €15 / Não sócios: €25
(para os sócios institucionais, o desconto é extensível a 5 funcionários)

A ficha de inscrição, programa e informações sobre os oradores podem ser encontradas aqui.

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A Maria Vlachou (grande dinamizadora deste trabalho) lançou-me o repto de ser um dos oradores da conferência (uma maldade tendo em consideração que irei anteceder o Marc Sands, da Tate Modern) através de uma reflexão sobre a utilização das redes sociais – PARTILHAR OU PARTILHAR? EIS A QUESTÃO. Um desafio ainda assim menor do que os Museus enfrentam neste novo mundo digital.

Espero ver-vos todos lá.