Ontem participei nas comemorações do Dia Internacional dos Museus através do evento que a Direcção Regional de Cultura do Centro resolveu associar, em boa hora, a esta data.
Uma das sessões (muito interessantes, de resto) do mais lato Ciclo Fragmentos: Lugar | Memória | Caminho, exactamente a de ontem, foi dedicada à apresentação dos projectos que ganharam prémios APOM na área de influência da referida Direcção Regional de Cultura. Poderão ver o programa aqui.
Nesta sessão tive a oportunidade de apresentar, juntamente com o Prof. Doutor Pedro Casaleiro, um dos projectos da Sistemas do Futuro que mais me entusiasma pessoalmente e que, amiúde, dou como referência e exemplo para novos projectos na área do inventário e documentação de colecções e que, como é sabido, ganhou o prémio da APOM em 2010 para o Melhor Sistema de Gestão e Multimédia. Na apresentação foquei a parte tecnológica e os aspectos mais relevantes de inovação e qualidade que julgo serem merecedores da maior atenção. No entanto, como tive a oportunidade de dizer no local, e quero reafirmar aqui, que nada deste projecto seria possível sem a fabulosa e competente equipa que realizou este trabalho no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e cujos resultados podem ser consultados no seu Museu Digital. Desde a direcção, até ao fotógrafo, passando por todos os técnicos e conservadores envolvidos estão todos de parabéns e merecem o prémio por inteiro.
Afinal, usando a comparação que fiz no encontro, a Microsoft nunca ganharia o prémio Nobel da Literatura por ter criado a excelente ferramenta que é o Word. Da mesma forma, e sabendo que temos uma parte importante, também aqui o prémio é mais do Museu.