“Em Portugal, persistem factores de ordem cultural que inibem o redimensionamento do papel dos museus e limitam as expectativas sociais sobre a oferta cultural dessas instituições. O atraso cultural do país e a fraca imaginação programática da maioria dos museus (sempre legitimada pela carência de recursos financeiros – um facto e uma justificação) não favorecem o crescimento do “público de museus”. ”
Este breve excerto do texto que Álvaro Garrido, director do mencionado museu, dá a luz na edição de hoje no Público resume muito bem o que se passa na maior parte dos museus e da sua relação com os públicos.
Já agora, quantos de vocês já visitaram este museu?
Ainda não visitei o museu mencionado, no entanto, estou curiosa. Ultimamente tenho ouvido muitas notícias sobre este museu.
No entanto, visitei o site do museu (http://www.museumaritimo.cm-ilhavo.pt/)e confesso que fiquei deveras impressionada. Deixou-me com muita vontade de ir visitar este espaço que me pareceu duplamente apelativo. Isto é, pela arquitectura (foi nomeado para vários prémios) e pelas colecções e sua interpretação, que me pareceram (do que deixou antever o site) um hino à memória de uma população ligada às actividades marítimas.
Não possso deixar de salientar a qualidade do site.
AC
barcos
TRta-se de um Museu com um projecto único em Portugal, graças à acção do seu Director e ao dinamismo e imaginação que imprime à gestão do Museu. Ao que parece a comunidade também adere, mas este museu começa a ser um caso único em Portugal
Vitória, são bem mais do que barcos! 🙂 É, como diz o António Silveira, um dos melhores museus no país. Não digo que seja único, dado que ainda existem muitos a fazer tão bem como o de Ílhavo!