A crise acarreta riscos para o património cultural para os quais nem sempre estamos alerta. Será porque a maior parte de nós não tem a consciência do que pode acontecer, dos riscos que o património corre, das cedências que o tempo de crise, supostamente, obriga, enfim uma infindável lista de situações que são agravadas com o facto da nossa primeira preocupação (e segunda, e terceira, quarta, etc) ser a situação económica e financeira de cada um, do país e da UE.
Por isso hoje preocupo-me com esta notícia e felicito o Secretariado dos Bens Culturais da Igreja por esta esperando que cada um de nós possa estar atento (profissionais da área e público em geral) para os perigos a que a nossa enorme herança cultural (e aqui falo como um Grego, ou como um europeu solidário com aqueles que representam a fundação da nossa cultura num momento extremamente difícil) está sujeita.