É o que a tecnologia nos põe nas mãos e nos olhos: melhores recursos de aprendizagem. Melhores e mais acessíveis, não esquecer.
Infelizmente ainda se vêem poucos exemplos em Portugal de recursos educativos como o SmartHistory, no entanto, apesar da barreira de ser numa língua diferente da nossa, esta ferramenta da Khan Academy pode muito bem ser utilizada por professores e educadores em história e história da arte em Portugal para criar e utilizar ou para reutilizar conteúdos muito mais apelativos do que os tradicionais manuais e recursos de ensino. O SmartHistory baseia-se em conteúdos abertos (ou seja conteúdos com direitos de autor, mas que a utilização é permitida de forma gratuita) e nas palavras dos seus responsáveis é “the leading open educational resource for art history. We make high-quality introductory art history content freely available to anyone, anywhere. Smarthistory is a platform for the discipline where art historians contribute in their areas of expertise and learners come from across the globe. We offer nearly 500 videos and these are being translated into dozens of languages.” Foi criado em 2005 para providenciar “a richer learning experience than was possible with existing resources. Traditional textbooks are prohibitively expensive for many and do not take advantage of the digital technologies that are reshaping education. For example, textbooks often use only a single image to represent a work of art, they speak with an authoritative but impersonal voice, and they rarely incorporate the many valuable resources that universities, libraries and museums make available. We built Smarthistory to emphasize the experience of looking at art by using unscripted conversations recorded in front of the work of art whenever possible, by incorporating numerous images and video, and by curating links to high-quality resources on the web.“.
É uma ferramenta que permite explorar diversos temas da história da arte, utilizando recursos que museus e outras instituições disponibilizam em opensource, organizados por cronologia, estilos, artistas ou temas utilizando o melhor que a tecnologia nos dá. No SmartHistory somos também encorajados a criar os próprios conteúdos em Create & Teach através de um conjunto de recomendações técnicas e pedagógicas que nos auxiliam a estruturar conteúdos e utilizar as ferramentas que permitem bons resultados no “produto” final.
Apenas para que conste é importante salientar que este tipo de projectos só são possíveis depois da digitalização do património cultural. Um processo de custos elevados (humanos e financeiros), mas com um retorno de investimento, na minha opinião, muito compensador a avaliar pela qualidade deste projecto.