O bom de receber um conjunto de listas de e-mails sobre museus, cultura e tecnologia é conhecer, por vezes, propostas bem interessantes. Os últimos dias tenho recebido muito boa informação por estes canais e tenho partilhado algumas coisas através do Facebook e Twitter, mas o Culture Fix merece uma atenção especial.
“Culture Fix” (ou seja Correção da Cultura ou também Cultura Fixa) é uma plataforma que nos permite a todos (sim, podemos também fazer submissões a partir deste velho rectângulo) enviar para a plataforma as mensagens e conteúdo que os museus e outras instituições do sector cultural, centralizando-as num único local, que ao mesmo tempo que as promove, e faz chegar a cada vez mais audiências, permite que as instituições possam utilizar ferramentas de doação (mais ou menos complicadas, já sabemos) para suportar estas instituições num tempo de quebra de receitas (de bilheteira ou outras).
O autor da ideia, Ash Mann, apresenta a ideia assim:
So there’s no doubt, we’re in a bit of a fix. All of us.
Arts charities are seeing a potentially devastating loss of admissions and ticket sales revenue alongside reduced donations.
Recent weeks have seen a mass of well-intentioned arts messaging, desperately trying to inform, encourage and console.But with such torrential and competing content being broadcast through online channels, as well as the global noise and stress, there is a danger that much of this is rapidly becoming difficult to navigate, with useful information likely to be lost.
Can we fix this by having an easy-reference portal, with relevant routes to your cultural interests? We think we might, so we’ve built Culture Fix.
Here at Substrakt, we hope Culture Fix can also be a funding lifeline right now for arts and cultural organisations.
Sei que não podemos corrigir o actual estado das coisas. Sei também que serão tempos difíceis para o nosso sector, mas é nos tempos difíceis que temos que nos reinventar, criar modelos novos, não substitutos, porque as idas ao museu, ao teatro, ao cinema, às exposições, aos concertos e a todas as actividades culturais, mas sim alternativos que nos permitam ajudar e continuar a usufruir da qualidade e diversidade que a Cultura nos oferece!