Por motivos profissionais tenho procurado, com mais atenção do que costume, alguma informação sobre o estado da arte das colecções, dos processos de digitalização, de normas e procedimentos para a sua utilização, da sua publicação online, da utilização que é dada pelos museus aos conteúdos online, etc. Dessa pesquisa encontrei algumas informações que importa reter e divulgar para os potenciais interessados. Assim sendo, aqui vai:
Uma primeira referência apanhada no Twitter do @m1ke_ellis (poderão conhecer do Electronic Museum) para um documento que lista alguns dos bons exemplos de utilização inovadora e interessante das colecções on-line. Pelo que percebi é um documento em aberto e assim, caso pretendam contribuir, poderão enviar alguma informação, via twitter, para @m1ke_ellis.
Um artigo muito interessante no blog de Paul Rowe (CEO da Vernon Systems) sobre alguns dos melhores exemplos de colecções on-line de 2012 tendo em conta a procura da contribuição dos utilizadores para o conhecimento e reutilização da informação das colecções dos museus nas mais diversas plataformas. Do artigo destaco o exemplo dado sobre o Rijksmusueum (sobre o qual já falei aqui) e o da National Trust Collections (pelo volume de informação e clareza do interface). O blog do Paul Rowe é excelente. Aconselho a subscrição.
O ponto anterior (reutilização dos conteúdos) leva-nos a um outro assunto que, mais tarde ou mais cedo, teremos que encarar: os direitos associados a este tipo de conteúdos. Para reflectirem sobre o assunto aconselho consultarem o OpenGLAM (onde poderão consultar exemplos de colecções de conteúdo “aberto”) e aceder/participar numa rede de discussão sobre o assunto.
Sobre um assunto que destaquei na minha intervenção no último congresso da BAD, o estado da digitalização das colecções na Europa, importa também destacar, ainda no blog do projecto OpenGLAM, este artigo. Este é um assunto que os museus, bibliotecas e arquivos deveriam seguir, na minha opinião, com a maior das atenções. Até porque há vida para além da crise :).
Ainda sobre colecções, não posso deixar de destacar, na área da mobilidade e utilização das colecções europeias, este importante relatório sobre maneiras práticas de reduzir os custos com o empréstimo de objectos entre países da União Europeia, acompanhado por um “toolkit” nos quais os profissionais de museus encontrarão informação extremamente útil para orientar e auxiliar nos procedimentos necessários num processo de empréstimo. Um e outro são da responsabilidade do Open Method of Coordination (OMC) Working Group of eu Member States Experts on the Mobility of Collections, mas tomei conhecimento destes documentos através do site da Museums Association.
Por fim, para os interessados no assunto, recomendo ainda que possam seguir com atenção os nomeados/vencedores dos prémios “Best Practice in Collections 2013” instituídos pela Collections Trust para se celebrar as melhores práticas nesta matéria (penso que é um prémio limitado ao Reino Unido por enquanto).
E vocês? Têm alguma sugestão que possa acrescentar a este rol?
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