Onde se começa a falar de “descolonização de dados” (seja lá isso o que for) e se acaba a inventar um conceito novo: documentação lenta. Porque queremos reclamar o tempo para ouvir e esgrimir argumentos. Queremos contrariar a tendência de resposta e juízo rápido em que as palavras são bandeirinhas que se levantam num mundo cada vez mais binário.
Queremos também que nos contem se conhecem projetos em instituições de memória em Portugal que tenham aberto as suas coleções ao escrutínio de grupos comunitários e especialistas externos na construção de um discurso partilhado sobre objetos e a sua documentação. Porque nós não conhecemos nenhuma e achamos mesmo que a “descolonização de colonização de coleções” (seja lá o que isso for) deve passar por aí.
Não publicávamos um episódio há 360 dias e ainda assim houve quem não nos tivesse esquecido. Mas… teríamos nós o direito a reclamar o esquecimento?
A apagar todo o registo e documentação do podcast mais irregular do universo?Neste episódio falamos do direito ao esquecimento a propósito da introdução do conceito na legislação europeia. Discutimos que implicações isto pode ter na gestão de informação nas instituições de memória e se queremos, ou devemos, conscientemente determinar o que deve ser esquecido.
Porque falamos de esquecimento, o chefe sugere que conheçam dois projetos maravilhosos que se propõe perpetuar a memória: o Arquivo de Memória promovido pela ACOA– Associação de Amigos do Parque e Museu do Coa e o Rohingya Cultural Memory Centre (RCMC) desenvolvido pela Organização Internacional das Migrações (OIM).
Vem aí mais um episódio do melhor podcast que podem ouvir sobre cenas! Enquanto tratamos (a Zé trata) da edição fizemos (a Zé fez) um teaser a que demos o bonito nome de Finally! para celebrar a continuação do nosso belo, por vocês muito amado, podcast.
Temos música, conversa sobre o que aí vem, a Pippa a ladrar, interrupções e mais algumas coisas, mas agora esqueci-me exatamente quais!
Neste episódio a conversa flui sobre o direito ao esquecimento, sobre os problemas que temos (ou teríamos) se o RGPD existisse no século XVIII e sobre que arquivos, que documentação, teríamos nessas circunstâncias. Sei que estão em pulgas para ouvir, mas aguentem apenas mais uns dias enquanto estamos (a Zé está) a editar o próximo episódio!
Prometo que valerá a pena e prometo que gravaremos um quinto episódio!
Vamos falar de uma coisa que são três coisas em que cada coisa é uma coisa, muitas vezes difícil de distinguir das outras duas. Confusos? É natural, afinal este é o mistério… da documentação.
Mas, se dissermos que a santíssima trindade responde a estas três perguntas sobre qualquer coisa:Como lhe chamo? Que atributos a definem? Como faço para a descrever de uma forma inequívoca?
Fica mais claro? Não…? Vamos ver se conseguimos explicar melhor neste episódio.
Em tempo de pandemia tivemos uma borla da plataforma Zencastr e podemos ter um convidado à nossa mesa de muzé. A Juliana sabe falar muito melhor que nós sobre avaliação e veio contar-nos porque é importante e tão necessária nos nossos museus e demais instituições de memória.
As sugestões neste episódio são da chefa Juliana. Aqui ficam as ligações mas ouçam que ela explica tudo sobre cada uma delas. E ainda deixa um desafio: vamos constituir um grupo de trabalho para aplicar a avaliação RUMO?
O prometido é devido! Houve mais de 100 audições do piloto e aqui está o episódio 1 ????
Falamos de um não assunto mas que, ainda assim, ocupa muita gente no universo das BAM*: a suposta guerra entre a utilização de ferramentas digitais e as outras formas de gerir e comunicar a informação nas instituições de memória. Tentamos definir conceitos e, sobretudo, chamar a atenção para a importância de centrar a discussão no que realmente interessa: preservação de informação para gerar conhecimento e memória, qualquer que seja o suporte ou o formato.
Nas Sugestões do Chefe convidamo-vos a explorar os recursos do OCLC , particularmente os que dizem respeito ao projeto ReALM: Reopening Archives, Libraries, and Museums