Semana Acesso Cultura 2014 – Portas Abertas

Semana Acesso Cultura 2014 – Portas Abertas

Uma das perguntas de convívio que mais me irrita, logo após confessar que trabalho em/com museus, é: “então e o que se faz num museu?” acompanhada normalmente pelo olhar n.º 27 (claramente a imaginar-me de espanador na mão) que representa uma certa intriga com o exótico e a admiração por não estar a dar aulas ou atrás de um balcão de uma instituição bancária. Felizmente é pergunta que vai sendo menos frequente, mas ainda assim acontece e, em tempos, até cheguei e falar com alguns colegas para pensarmos numa maneira de divulgar o trabalho que se faz “atrás das cortinas”.

A Acesso Cultura (bem haja) mais do que pensar, agiu e criou, no âmbito da Semana Acesso Cultura, a iniciativa Portas Abertas (fotos no Facebook da Acesso Cultura). Uma iniciativa que pretendia mostrar aquilo que não se vê e não se sabe relativamente às instituições culturais: os seus bastidores, o trabalho que é feito para que o público possa usufruir da oferta cultural dessas instituições. Desde logo a iniciativa é, em meu entender, uma forma de aproximação do público com os profissionais dessas instituições e também com as dificuldades com que se defrontam diariamente, mas é também uma forma simples de conhecer presencialmente o trabalho que aí se faz, de ir às reservas dos museus (normalmente locais fantásticos), de conhecer os bastidores da montagem de exposições, de assistir a um ensaio de uma peça de teatro… é a oportunidade de ver, mais do que ouvir, a resposta à pergunta que me irrita.

Importa referir que aderiram a esta iniciativa 35 organizações culturais de diversos pontos do país e participaram nas visitas deste programa, de forma diferenciada claro, cerca de 600 pessoas. As instituições foram (e um enorme aplauso para todas):

Norte
• Guimarães: A Oficina / Centro Cultural Vila Flor

• Porto: Banco de Materiais; Casa da Música; Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio; Casa Oficina António Guerreiro; Centro Português de Fotografia; Gabinete de Numismática; Museu do Vinho do Porto; Museu dos Transportes e Comunicações; Museu Nacional Soares dos Reis; Museu Romântico da Quinta da Macieirinha.

• Vila Nova de Foz Côa: Museu do Côa

Centro
• Almada: Centro de Arqueologia de Almada

• Batalha: Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

• Cascais: Museu do Mar Rei D. Carlos

• Estoril: Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras / Conservatório de Música de Cascais

• Lisboa: Companhia Nacional de Bailado / Orquestra de Câmara Portuguesa / Teatro Camões; Culturgest; Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva; Museu da Cidade; Museu de Marinha; Museu Benfica – Cosme Damião; Teatro Nacional D.Maria II

• Palmela: Teatro O Bando

• Sintra: Centro Ciência Viva de Sintra; Museu Arqueológico S. Miguel de Odrinhas

Sul
• Beja: Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja

• Faro: Museu Municipal de Faro

• Sines: Teatro do Mar

Ilhas
• Angra do Heroismo: Museu de Angra do Heroismo

• Funchal: Casa-Museu Frederico de Freitas; Estação de Biologia Marinha; Grupo Dançando com a Diferença; Palácio de São Lourenço

Além desta iniciativa foi também entregue o Prémio Acesso Cultura ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. Um prémio que pretende distinguir o “desenvolvimento de políticas exemplares e de boas práticas na promoção da melhoria das condições de acesso – nomeadamente físico, social e intelectual – aos espaços culturais e à oferta cultural” em Portugal.

Quero aqui deixar expresso um enorme abraço a toda a equipa da Acesso Cultura por esta iniciativa que destaco. Abrir as portas, mostrar quem somos, o que fazemos, que dificuldades temos, quanto é bom trabalhar com e para a cultura, etc. é a melhor maneira de ter o público ao nosso lado.

New Professions for New Experiences of Culture

New Professions for New Experiences of Culture

Mudar, ainda que ironicamente, é das coisas mais constantes que a vida nos oferece. É assim desde o início da humanidade e fruto dos desafios que nos são colocados ao longo da nossa evolução. A grande diferença entre as mudanças que o Homem teve de enfrentar no passado e as que tem de enfrentar actualmente prende-se, na minha opinião, com a velocidade com que somos confrontados com ela.

Ainda que não seja perceptível, sem uma breve reflexão pelo menos, literalmente todos os dias somos confrontados com novas tecnologias que implicam mudar radicalmente a forma como actuamos. Há uns anos atrás, não muitos, ter um computador com a capacidade dos telemóveis actuais era algo que nos parecia ficção científica. Nessa mesma altura imaginar a existência de uma plataforma social digital como as que existem actualmente seria, no mínimo, arrojado. No entanto, hoje temos relógios com capacidade para tirar fotografias, óculos que nos dão informações sobre tudo o que pretendemos saber e, ainda por cima de forma contextual, chips que são implantados no nosso corpo e que nos habilitam a comandar máquinas, enfim uma enorme quantidade de avanços tecnológicos que implicam novas formas de interacção com o mundo.

A Cultura, porque é o nosso reflexo, o reflexo da sociedade em que vivemos é um dos sectores onde as mudanças poderão ter um papel determinante no futuro, mas como devem os profissionais do sector, nomeadamente os dos museus, se preparar para a mudança? Que novas profissões, ou perfis de profissionais, serão criados com o desenvolvimento tecnológico? A Mapa das Ideias, parceira portuguesa do projecto eCult Skills, pretende reflectir sobre este importante tema através do workshop New Professions for New Experiences of Culture que se irá realizar no próximo dia 4, na Galeria Fábulas em Lisboa e no qual irei apresentar, com base na minha experiência, uma visão sobre este (denso) tópico. Que me dizem? Aparecem por lá?

Ecultskills

Aproveito este post (já andava para escrever sobre o assunto há algum tempo) para agradecer à Ana Fernambuco, à Inês Câmara e à Mapa das Ideias o convite para o conselho consultivo do projecto. É uma honra e um prazer colaborar com vocês.

XII Encontro Regional da BAD Açores

XII Encontro Regional da BAD Açores

O tempo (esse eterno e fugidio bandido) não me tem permitido, neste final de ano, cumprir com um objectivo que tracei aqui para o blog depois da arguição da tese. O único mal que vejo nessa situação é o facto de me retirar o prazer de vir aqui partilhar, com os meus caros amigos, algumas das ideias, acontecimentos, aprendizagens e pessoas com que me tenho felizmente cruzado nos últimos tempos. Um post sobre o muito proveitoso (sem qualquer falta de modéstia) seminário de museus universitários, as participações em alguns eventos, outro sobre o prazer que foi ler e arguir uma dissertação de sociologia (no campo dos museus e novas tecnologias), entre muitas outras coisas, têm ficado em banho maria. Não podia, no entanto, deixar de escrever sobre a fantástica experiência que tive nos Açores, no XII Encontro Regional da BAD (sob o tema “Novos Papéis, Novos Serviços: Preparado para a(s) mudança(s)?”), para o qual foi muito amavelmente convidado através do Grupo de Trabalho sobre Sistemas de Informação em Museus da BAD.

Este encontro regional que já vai na sua 12ª edição é, pelo que pude apurar, um momento importante de reflexão para os profissionais de informação açoreanos (chegaremos lá mais adiante, mas importa dizer que também deveria ser para os profissionais do continente e Madeira) e decorreu este ano na Ribeira Grande fruto do empenho de uma equipa liderada pela Cláudia Santos da delegação regional da BAD. O programa do encontro (e outras informações) está disponível aqui.

O dia começou com uma excelente comunicação do Pedro Penteado que se centrou no excelente, do meu ponto de vista, trabalho que está a ser desenvolvido na DGARQ, no âmbito dos arquivos, em distintas frentes, das quais retive, com muito interesse o Programa “Administração Eletrónica e Interoperabilidade Semântica” e as ferramentas importantes que são o MEF (Macroestrutura Funcional) e o MIP (Metainformação para a Interoperabilidade) aí desenvolvidas. Um exemplo a seguir, com as devidas diferenças, claro está, noutras áreas (se é que me percebem). Ainda de manhã vimos, numa excelente apresentação de um caso prático, as dificuldades com que os profissionais de arquivos se debatem quando confrontados com a (des)organização que encontram em muitos arquivos portugueses. Para mim, de uma área diferente, não sendo uma descoberta absoluta, fez-me perceber melhor alguns dos (maus) pontos de contacto entre museus e arquivos.

A tarde, onde eu tentei dar o meu ponto de vista sobre o presente e futuro dos sistemas de informação em museus (espero ter conseguido), foi preenchida com a apresentação do projecto da nova (e ansiada) biblioteca da Ribeira Grande (com a boa novidade que será uma realidade no próximo ano) e com uma boa análise (uma nota que tirei da apresentação é que tenho de falar com alguém de arquivos da próxima vez que precisar de analisar um sistema de documentação num museu) sobre a documentação dos museus nos Açores, da responsabilidade da Cristina Moscatel (arquivista responsável pelos Museus da C. M. da Ribeira Grande), da qual destacaria, porque é um tema que me tem interessado muito, a pouco frequente referenciação existente entre a informação existente nos arquivos, bibliotecas e museus (um problema nacional e internacional a meu ver) que se verifica nos museus analisados. É um tema ao qual pretendo voltar em breve e sobre o qual os dados levantados pela Cristina são bastante relevantes.

Em cada um destes painéis, ao contrário do que vejo acontecer noutros casos, o debate foi muito participativo e interessante. De entre todas as questões levantadas, permitam-me que destaque uma sobre a necessidade e importância do associativismo na área da museologia, porque na altura dei uma resposta incompleta, à qual gostaria agora de acrescentar o convite aos profissionais do sector para a participação no ICOM ou na APOM e a sugestão da criação de uma delegação regional daquelas duas associações profissionais do sector.

No final de um dia intenso fomos ainda presenteados com uma visita ao Museu Vivo do Franciscanismo (Ribeira Grande) e com um simpático (e muito bem servido) jantar onde tive a oportunidade de conhecer melhor alguns dos participantes no evento  e saber de viva voz sobre a área da cultura nos Açores, sobre diferentes percursos e experiências profissionais, sobre projectos e, principalmente, sobre um arquipélago do qual fiquei fã incondicional. Como diz o Rui Raposo estes momentos informais de partilha são extraordinariamente importantes para o nosso enriquecimento pessoal e profissional.

No final, ainda não contentes com tudo o que já me tinham proporcionado, ainda fui contemplado com a possibilidade de dar uma volta e conhecer, juntamente com o Pedro Penteado (obrigado pelas orientações e sugestões, meu caro), essa maravilha que é a ilha de S. Miguel.

Não posso deixar aqui de agradecer a todos(as), com um destaque especial para a Cláudia, a Maria João e a Adelaide, por tudo. Contem aqui com este vosso amigo sempre que precisarem.

Deixo-vos o link para uma notícia do Encontro na RTP Açores e uma pequeníssima amostra da maravilha que é S. Miguel para vos despertar a vontade de uma visita.

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Ciclo de Debates | Pensamentos sobre Arte Contemporânea | IN – Festival Internacional de Inovação e Criatividade | 14 a 17 de novembro | FIL – Parque das Nações

AntiFrame | Art Consulting organiza o Ciclo de Debates – Pensamentos sobre Arte Contemporânea em parceria com IN – Festival Internacional de Inovação e Criatividade

Festival IN | FIL, Pavilhão 3, Parque das Nações

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COM OU SEM ESTADO? CULTURA SOB RESPIRAÇÃO ASSISTIDA

14 de Novembro | 21h

RUI MATOSO | Formador, consultor, gestor e programador cultural. Professor na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa. É mestre em práticas culturais para municípios (FCSH/UNL), onde desenvolveu investigação em políticas culturais, e pós-graduado em gestão cultural. Actualmente, investiga sobre arte política e mediações táticas no doutoramento em ciências da comunicação e da cultura.

ROGÉRIO SANTOS | Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Lecciona Comunicação na Universidade Católica Portuguesa, onde também pertence ao conselho editorial da revista Comunicação e Cultura. É vice-presidente do CIMJ (Centro de Investigação Media e Jornalismo) e pertence à coordenação do grupo de trabalho de jornalismo da SOPCOM (Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação). Entre os livros que publicou, destacam-se A Negociação entre Jornalistas e Fontes (Minerva, 1997), Os Novos Media e o Espaço Público (Gradiva, 1998), Jornalistas e Fontes de Informação (MinervaCoimbra, 2003) e As Vozes da Rádio, 1924-1939 (Editorial Caminho, 2005). É ainda co-autor de O Estudo do Jornalismo Português em Análises de Caso (Caminho, 2001) e Rumo ao Cibermundo? (Celta, 2000). Entre 2003 e 2005 foi director da revista Media XXI.

DORA SANTOS SILVA | Bolseira de Doutoramento em Digital Media ao abrigo do programa internacional UT Austin | Portugal CoLab. Dedica-se ao estudo das potencialidades do jornalismo cultural e do jornalismo narrativo na era digital. É licenciada em Ciências da Comunicação e Mestre em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias (FCSH-UNL). Lecciona Jornalismo Cultural na FCSH-UNL e Storytelling no Jornalismo, como conferencista convidada. Já colaborou, como jornalista, com diversas publicações nacionais e internacionais na área da cultura. É autora do livro “Cultura & Jornalismo Cultural – Tendências e Desafios no Contexto das Indústrias Culturais e Criativas”, editado pela Media XXI. É também investigadora do CIMJ – Centro de Investigação Media e Jornalismo e participa actualmente no projecto de investigação “Cultura na Primeira Página – Um Estudo dos Jornais Portugueses na Primeira Década do Século XX”. Além do jornalismo e da docência, o seu percurso incluiu também o guionismo documental e a gestão editorial de projectos culturais.

ARTE, TECNOLOGIA E INTERACÇÃO. PORTUGAL À MARGEM DA NOVA ERA DOS DESCOBRIMENTOS?

15 de Novembro | 21h

MIGUEL CARVALHAIS | Miguel Carvalhais é designer e músico. Professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, dedicando-se principalmente ao design de interação e media computacionais. Colabora com Pedro Tudela no projecto @c, desenvolvendo composições musicais e audiovisuais, música para teatro, performances e instalações sonoras. Em 2003 ajudou a fundar a editora Crónica, que dirige desde então.

JOSÉ CARLOS NEVES | Licenciado em Design de Comunicação e Mestre em Sistemas de Comunicação Multimédia, onde desenvolveu tese em torno da relação entre corpo, arte e tecnologia. Nos seus estudos actuais de doutoramento tem vindo a trabalhar os “processos de design na arte interactiva”. Autor de um extenso número de projectos de design, nos últimos anos dedicou-se intensamente ao ensino universitário. Coordena cadeiras de formação tecnológica na Escola de Comunicação, Artes e Tecnologias da Informação (ULHT) onde também lecciona nas áreas do design e artes digitais. O foco do seu trabalho de investigação artística está na relação dinâmica entre espectador e obra de arte. Tem desenvolvido trabalhos em co-autoria com João Trindade.

CATARINA PATRÍCIO | Artista Plástica, investigadora em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologia, Docente na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias [ULHT]. Licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa [FBA-UL: 1998-2003], tendo entretanto estudado fotografia e gravura na Fachhochschule Bielefeld ao abrigo do programa ERASMUS. Em 2008 concluiu o mestrado em Antropologia dos Movimentos Sociais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa [FCSH-UNL], onde é atualmente doutoranda em Ciências da Comunicação.

MODERAÇÃO |

CLÁUDIA CAMACHO | Curadora. Doutoranda em História da Arte (Facultad de Bellas Artes, Universidad Complutense, Madrid) defenderá a sua tese de doutoramento, sob Menção Europeia, em 2014. Comissariou as exposições: High Speed Press Plate de José Luís Neto (CBA, Madrid); Se Busca Memoria Perdida de Kristoffer Ardeña (Centro 14, Alicante); Representação Portuguesa no DVD-Project (Fundação Telefónica, Peru); Contemplaciones (Festival Loop, Barcelona); For Nothing de Pedro Torres (Round The Corner, Lisboa). Coordenadora de actividades no PhotoEspaña|07. Curadora residente convidada pela Academy of Fine Arts and Design para o European Month of Photography/09, em Bratislava. Curadora portuguesa convidada para projecto Jugada a 3 Bandas, Camera Oscura, Madrid|12 e Arte Santander|12, com a exposição Histórias e Desejos de quem Dorme (Ana Rito, Cecilia de Val, Margarida Paiva e Johann Ryno de Wet). Curadora portuguesa convidada para o “Ideological Guide to the Venice Biennial 2013″, Itália. Organizou o Ciclo de Debates da ARTELISBOA 2011. Em Dezembro, assume a curadoria do espaço Embaixada – Palacete Ribeiro da Cunha, em Lisboa. Directora da AntiFrame – Art Consulting.

Certificação Internacional Herity

Certificação Internacional Herity

Chega-me do Museu de Arte Sacra e Etnologia a notícia da certificação Herity que aquela instituição e mais 25 bens culturais do Médio Tejo receberão amanhã, 1 de Novembro, no Convento de Cristo em Tomar. Assim que vi a mensagem lembrei-me da quantidade de vezes que apregouo a avaliação dos museus, por entidades credíveis e capazes cientificamente (tanto quanto pude ler esta é uma delas, confesso que a desconhecia… shame on me), nas mais diversas áreas. A certificação Herity avalia e analisa os bens culturais quando à sua relevância/valor, conservação, comunicação e serviços. Abaixo deixo o cartaz e programa do encontro de amanhã em Tomar para quem estiver interessado.

HerityCartaz

Programa

Cultura nas Redes: pós-conferência

Cultura nas Redes: pós-conferência

Ando num rodopio que por vezes me parece que sou o coelho da Alice no País das Maravilhas, sempre a correr e sempre atrasado, sem tempo para quase nada, tal a quantidade de assuntos e questões que tenho pendentes. No entanto, não queria deixar passar mais um dia sem deixar aqui registado um enorme agradecimento à Acesso Cultura pelo convite que me endereçou para participar na sua conferência anual, realizada na Fundação Calouste Gulbenkian, na passada segunda-feira, dia 14 de Outubro.

O agradecimento é devido não por me terem dado a oportunidade de partilhar a minha visão sobre Redes Sociais e Museus, mas sim pela oportunidade que me deram de aprender imenso com os outros oradores, entre os quais tenho de destacar, esperando que não me levem a mal os restantes, o Marc Sands (Tate) e a Linda Volkers (Rijksmuseum) e as excelentes apresentações que fizeram sobre o fantástico trabalho nas redes sociais daqueles dois museus. Eu tenho sempre presente que nada como um bom exemplo para aprender e melhorar a nossa actuação nessa área.

A Acesso Cultura e a Fundação Calouste Gulbenkian tiveram o cuidado de gravar a transmissão em directo da conferência (via Livestream) e os vídeos estão disponíveis aqui.