Alguém muito sábio poderia ter dito um dia que para uma empresa ter sucesso é absolutamente necessário que crie uma relação com os seus clientes que lhe permita perceber as suas necessidades e apresentar soluções eficientes para as suprir. Na falta de uma citação daquelas bonitas, fica a ideia.
É de tal forma evidente aquela afirmação que só é estranho quando encontramos alguma que faça exactamente o oposto (estranho, mas não raro). Isto é, alguma empresa que esteja completamente desligada do mercado onde actua. Não é, de todo, o caso da empresa onde trabalho. A relação com os nossos clientes é algo que muito estimamos e de que temos o maior orgulho e, na minha opinião, é a prova da competência que julgamos ter.
Neste sentido, amanhã vamos dar finalmente continuidade a um projecto que ficou, por diversos motivos, um pouco parado nos últimos tempos: os Grupos de Trabalho. Para os que não conhecem este projecto da Sistemas do Futuro, os Grupos de Trabalho são fóruns de discussão (e decisão), organizados por tipos de colecções (Arte, Ciência e Técnica, Etnologia, etc.), para os quais convidamos técnicos de museus que trabalham connosco, com o objectivo de debater questões relacionadas com inventário, documentação e gestão de colecções. Desde os aspectos legais, passando pela normalização internacional e nacional, até aos desenvolvimentos tecnológicos e novas funcionalidades das aplicações tudo é discutido de forma bastante aberta e informal com o propósito de melhorar os nossos produtos e, acima de tudo, de disponibilizar ao conjunto de museus e instituições que os utilizam, soluções capazes e eficientes. Das reuniões tidas no passado saíram grandes ideias e novas funcionalidades que têm vindo a ser usadas por cada vez mais museus e resgatadas pela concorrência.
Amanhã retomaremos então este projecto com o primeiro grupo que criamos em 2007, o de Arqueologia.
Os temas a debater centrar-se-ão entre a georeferenciação do património imóvel, a organização do registo de imóveis com as suas dependências directamente associadas (ex. de um centro histórico e do conjunto de edificado que o compõe), a criação e utilização de thesauri na documentação e inventário, a ligação a bases de dados externas complementares (bibliografia, por exemplo) ou ainda questões relacionadas com a utilização de diversas línguas no registo da informação. Este grupo tem também um importante papel na discussão sobre a gestão do património imóvel dado que vários técnicos que estarão presentes têm, no âmbito das suas funções, responsabilidades na gestão do território dentro das autarquias onde trabalham.
Serão dois dias de trabalho intenso e produtivo (tenho a certeza disso) regados com a boa disposição e um jantar de convívio, como não podia deixar de ser.
Olá Alexandre!
Foi sem dúvida tudo aquilo que preconizaste: dois dias, quanto a mim, muito produtivos e cheios de boa disposição!!!
Confesso ainda: É de fato, um deleite enorme, poder conversar com pessoas que falam a mesma língua que nós!
Um bem-haja gigante pela iniciativa…
Abraços
🙂 Obrigado João… espero que tenha correspondido às tuas expectativas. Para nós foi excelente a tua presença e participação.
De facto, é bom estar numa reunião de trabalho em que ninguém usa fato e toda a gente fala a mesma língua!
Estas reuniões também podem ser consideradas o espaço onde os clientes chatos (classificação na qual me incluo, também com orgulho) fazem os pedidos impossíveis para melhorar a resposta da aplicação aos problemas improváveis com que nos deparamos no dia a dia das nossas inimagináveis instituições.
A diferença para a concorrência (?) é que estes senhores ouvem-nos, esforçam-se e conseguem muitas vezes fazer-nos a vontade!
🙂 O fato até podíamos arranjar maneira (desde que fosse em terra fria e no inverno) agora a língua também é mérito dos clientes (nada chatos) que nos fazem aproximar das expectativas!