Boas Festas

Boas Festas

Embora já o tenha feito por e-mail a quem subscreve o Mouseion queria deixar aqui expresso os meus votos de um Feliz Natal e um 2013 próspero, feliz e com sucesso para todos que me dão a honra de consultar este espaço dedicado aos museus e museologia.

NatalMouseion

Quero também aproveitar este post para deixar um agradecimento a toda a equipa da Sistemas do Futuro (em especial ao Armindo Dias) pela manutenção técnica que me permite chegar até aí sem dificuldade.

Entregue!

Entregue!

We shall not cease from exploration
And the end of all our exploring
Will be to arrive where we started
And know the place for the first time.

 T.S. Eliot — “Little Gidding” (Four Quartets)

Ontem foi dia de entrega da tese de doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Um dia, devo confessar, que me deu um prazer imenso, porque, embora não esteja o processo ainda concluído, me deu uma sensação de dever cumprido que já não experimentava, com esta intensidade, desde que acabei o mestrado. Na tese constam, como é óbvio, os agradecimentos devidos, mas infelizmente não havia lá espaço para nomear e agradecer o contributo determinante de muitos colegas, amigos e família. Por isso mesmo aqui fica, com um enorme obrigado, e um pedido de desculpas prévio, caso me esqueça inadvertidamente de alguém.

 

Três agradecimentos institucionais são devidos em primeiro lugar. À Sistemas do Futuro, empresa onde trabalho e que concordou em acolher este projecto de doutoramento, ao Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, que foi objecto de estudo no trabalho, pela disponibilidade e generosidade com que a direcção e equipa acolheram também este projecto e, finalmente, à Collections Trust pela abertura que mostrou desde 2007 e pelo apoio que tem dado a todo o projecto. Sem a colaboração destas três entidades, não teria conseguido sequer começar este trabalho.

Como quem faz as instituições são as pessoas que ali trabalham, não posso deixar de agradecer ao Fernando Cabral, à Maria Van Zeller, à Natália Jorge, à Sónia Guedes, ao António Almeida, ao Adão Santos, ao Armindo Dias e ao Hugo Mesquita, colegas na empresa e amigos de longa data que têm sido um suporte essencial para esta aventura.

Da mesma forma não podia deixar passar esta oportunidade para agradecer ao Prof. Paulo Gama e ao Prof. Pedro Casaleiro, incansáveis no auxílio e disponibilidade, à Maria do Rosário Martins, com quem tenho estabelecido uma relação de amizade ao longo dos anos de trabalho conjunto, por todo o tempo, ajuda e disponibilidade que teve para mim neste projecto e depois também ao Gilberto Pereira, à Ana Rita Amaral, à Catarina Pires, à Ana Rufino, à Dr.ª Ermelinda, à Dr.ª Arminda Miranda e aos restantes participantes (um pedido de desculpas por não ter presentes os nomes de todos) das diversas reuniões do projecto do Museu Digital do Museu da Ciência com quem aprendi muito sobre esta matéria ao longo do tempo.

Também ao Nick Poole, ao Gordon McKenna, à Alex Dawson e à Susanna Hillhouse devo um especial agradecimento por todo o apoio prestado para este trabalho, especialmente, no que diz respeito à utilização do SPECTRUM em todo o projecto.

Ao Prof. Rui Centeno, orientador do trabalho, pela disponibilidade, orientação e, acima de tudo, pela amizade que fomos construindo desde o mestrado.

Um agradecimento especial vai também para todos os colegas e amigos dos museus (são muitos e certamente esquecerei alguém) com um cumprimento especial aos antigos colegas, sempre amigos, do Museu de Aveiro, a Isabel Pereira, o Zé Tó Christo, a Maria João Mota, a Madalena Cardoso, a Cláudia Pinho e Melo, a Maria da Luz, o Paulo, o Sérgio e restante amigos que por lá deixei. Um agradecimento especial à Cláudia Garradas, ao Mário Brito, à Isabel Silva, ao João Neto, à Rosa Figueiredo, à Manuela Fidalgo, à Patrícia Remelgado, à Patrícia Costa, à Susana Medina, ao Prof. Borges de Araújo, à Alice Semedo, à Paula Menino Homem, ao Prof. Armando Coelho, ao António Ponte, à Maria José Almeida, à Marta Lourenço, ao Dr. Artur Goulart, à Maria José Santos, à Maria José e à Ana José dos museus da Feira e a todos os outros amigos e colegas de profissão com quem tenho aprendido tanto ao longo destes anos.

A todos os amigos de Espinho, da Universidade, de Aveiro, de Lisboa, do Porto, etc., com uma homenagem especial ao Quim que nos deixou este ano, fica um eterno agradecimento pela vossa amizade, pelo apoio e pelo espaço determinante que ocupam na minha vida.

À bela e gigante família, com um carinho especial para o meu Pai, para a minha Mãe, para o João e para a Cláudia, alicerces importantes da minha vida, mas também para os sogros, cunhados, sobrinho, tios, primos e variantes femininas pelo apoio e amizade que permitiram ultrapassar mais uma etapa.

À minha mulher (e revisora oficial dos textos da tese) pelo carinho, compreensão e amor e por ser mãe e pai durante os momentos de aperto e por o conseguir, ainda assim, fazer exemplarmente. Amo-te!

Por fim… e mais importante do que tudo o resto, um beijo enorme para os meus filhos, Inês e João, na esperança que este trabalho lhes faça sentir que quando nos empenhamos conseguimos tudo! Para vocês fica também um pedido de desculpas pelas ausências que serão compensadas largamente daqui para a frente.

A todos o meu reconhecimento e agradecimento pelo vosso contributo.

 

Todos os anos o mesmo

Todos os anos o mesmo

E infelizmente o mesmo de todos os anos não é bom. Desculpem-me esta pequena interrupção na emissão normal, mas todos os anos fico completamente chocado com a quantidade de área verde que arde (muitas vezes por mãos criminosas) no país. Todos os anos se nota um empenho dos vários governos nos meios de combate, mas para quando uma lei, uma política séria e estrutural para acabar de vez com este enorme flagelo?

Entretanto, com este exemplo de inferno da Madeira, mando daqui um enorme abraço de solidariedade para todos quantos vêm a sua vida afectada, muitas vezes destruída, pelos incêndios.

© Os direitos das imagens serão de alguém, mas não consigo determinar a origem.
Empregos e oportunidades no Brasil

Empregos e oportunidades no Brasil

Ainda na onda do anterior post não posso deixar de expressar o meu apreço pela divulgação dos concursos e oportunidades no Brasil que é feita pelo blog Concursos Museologia.

Não sei se muitas das pessoas que procuram emprego nesta área estariam dispostas a trocar de país para continuar ou começar uma carreira na área da museologia, mas devo dizer que acho o Brasil um dos melhores países para o fazerem. É um país lindo (embora eu conheça apenas o Rio de Janeiro, Paraty e Búzios… é uma falha não conhecer mais eu sei), carregado de boa gente, gente simpática e aberta, usam a mais bela língua do mundo e ainda a tornam mais melodiosa e, porque isso também é importante, é um país em franco crescimento económico.

Oportunidade

Oportunidade

Leio no blog do amigo Pedro a história interessante de dois objectos que merecem a atenção por parte das autoridades portuguesas. Claro que não são Picassos, não é também uma nova Gioconda, mas é importante parte da nossa história como Nação.

A história é simples. E aproveitando as palavras do Pedro aqui fica:

Na noite de 11 de Abril de 1922, os aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral, a bordo de um hidrovião Fairey baptizado “Pátria” e na segunda etapa daquela que haveria de ser a primeira travessia aérea do Atlântico, amararam de emergência no oceano,tendo sido socorridos, depois de uma valente deriva pelo navio cargueiro Paris City, navio em rota na região. O Paris City era comandado por A.E.Tamlyn. Reconhecidos pelo salvamento, os aviadores ofereceram posteriormente ao Comandante Tamlyn uma cigarreira e uma fosforeira em ouro, objectos que têm gravada a rota da histórica viagem e nas quais está incrustado um pequeno diamante assinalando o ponto onde foi efectuado salvamento e consequente resgate dos aviadores portugueses. No interior da cigarreira, uma mensagem gravada agradece ao Comandante Tamlyn a sua assistência. Os descendentes de Tamlyn decidiram agora vender a oferta, que deveria com toda a lógica passar à propriedade do Estado Português, nomeadamente ao Museu da Marinha. Não tenho qualquer dúvida sobre o valor museológico das duas peças. O valor que a família Tamlyn pede pelas peças é de cerca de oito mil libras.

Como disse não se trata de uma nova Gioconda, mas são objectos que representam um importante marco na nossa história, na história da aviação mundial e denotam o carácter da nossa gente, que agradecendo de forma calorosa quem nos ajuda, mostra a sua grandeza. A solidariedade de que tanto se fala nos tempos que correm.

Pelo que leio o valor pedido pelos herdeiros é de 8 mil libras. Nada de relevante, mesmo sabendo eu que as finanças nacionais não são as melhores. Mas também se poderia organizar algo pelas redes sociais, não meu caro Pedro?

Imagens daqui.