Redes de informação
Network from Michael Rigley on Vimeo.
Uma pequena amostra do que produzimos diariamente em informação e como ela pode ser usada.
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Uma pequena amostra do que produzimos diariamente em informação e como ela pode ser usada.
Quantos de vocês querem chegar a uma lista de 100 (excelentes) blogs sobre museus, história, arte, antropologia e não se importam de me enviar algum feedback sobre a utilização de um QRcode para o efeito?
Todos? Espero que sim. Basta apontar com o smartphone para a imagem seguinte:
Gostaram dos conteúdos? E que acham vocês da utilização dos QRcodes em Museus? Têm alguma experiência com este tipo de tecnologia? Já visitaram um museu que a utilize? Digam coisas.
De tempos a tempos sou surpreendido de forma muito agradável por novas ferramentas, tecnologias, formas de interagir com o público e formas diferentes de utilização de todo o hardware que hoje temos à nossa disposição.
Our choice é uma dessas ocasiões. É um livro do mais famoso defensor de uma mudança global em relação à maneira como afectamos o clima em todo o mundo, Al Gore, que foi, ao mesmo tempo, segundo sei, transformado numa excelente aplicação para IPad (uma das melhores peças de engenharia e design que conheço) na qual podemos ler o livro, acompanhados por excelentes imagens, por vezes narradas, vídeos, mapas, infográficos, que complementam a leitura do texto.
Ainda não li todo o livro, mas a interactividade que a aplicação consegue é excelente. Um bom caminho a seguir na edição de livros, de catálogos de museus ou exposições e até em publicações sobre o museu em si. Se tiverem oportunidade vejam a aplicação ou um dos muitos vídeos que está no youtube com demonstrações da aplicação a funcionar.
Há uns tempos, em conversa de amigos, alguém disse algo parecido com “então e a Google? A Google não lança nada para museus? Até é de estranhar!”
Esta frase fez-me pensar que seria interessante perceber o que poderia fazer a Google no mundo dos museus. Claro que aquilo que os museus podem fazer através de ferramentas da Google é bastante mais simples e fácil de perceber (pelo menos para alguns museus e algumas pessoas do meio), mas o que me suscitava uma dúvida grande era perceber o que a Google, esse gigante da tecnologia e da informação, poderia fazer com os conteúdos mais significativos da cultura material humana que se encontram, como não podia deixar de ser, nos museus.
Uma primeira resposta tinha sido dada com um projecto feito em parceria com o Museu do Prado que pode ser encontrado aqui. Uma visita ao museu através do Google Earth e maps. Nada mau pensarão vocês, certo? No entanto, hoje a Google lançou o Google Art Project, em parceria com alguns dos principais museus do mundo, que tem a seguinte missão:
A unique collaboration with some of the world’s most acclaimed art museums to enable people to discover and view more than a thousand artworks online in extraordinary detail.
Parece simples, certo? E é, segundo o que dizem a tecnologia é a mesma usada no Street View (mais do que testada), mas adaptada ao interior dos museus. Um excelente projecto que, ao que é dado a entender no site do projecto, será estendido a outros museus.
Podem obter mais informações e visitar alguns dos museus mais fabulosos neste site.
PS: eu sou um apaixonado pela pintura “Os Embaixadores” de Hans Holbein, the Younger!
Editado: A notícia do Público sobre este projecto.
Não é todos os dias que um dispositivo electrónico portátil me impressiona. Também já não me impressiona qualquer tecnologia aplicada ao trabalho de campo em arqueologia. No entanto, ver iPads a serem utilizados nas escavações de Pompeia e perceber que através de ferramentas simples se pode melhorar o rendimento e as condições de trabalho de uma equipa de arqueólogos no campo, faz com que fique cada vez mais optimista em relação à boa utilização destas obras de arte da engenharia.