Duas iniciativas a não perder

Para uma não é preciso grande publicidade, afinal as Tapeçarias de Pastrana que relatam os feitos de D. Afonso V nas conquistas de Arzila e Tangêr têm tido grande publicidade nos meios de comunicação nacionais. No entanto, não posso deixar de os alertar para não perderem a oportunidade de ver a exposição que se encontra patente no Museu Nacional de Arte Antiga. Se precisarem de informações adicionais podem encontrar aqui tudo o que precisam.

Para a segunda a publicidade não é tão evidente. No entanto tem sido uma excelente iniciativa que o IMC tem conseguido promover, com o apoio do Turismo de Portugal, ao longo deste verão com assinalável sucesso. Neste programa encontrarão certamente um museu perto de vocês, mas eu recomendo (se puderem) a noite de Fados que vai ter lugar no Museu Nacional dos Coches com a participação do Museu do Fado. É a não perder!

Promuseus finalmente!

Ciente das necessidades do país e da constante relegação para segundo plano dos problemas de todo o sector da cultura, não posso deixar de louvar a importância da iniciativa por parte do Instituto de Museus e Conservação de reabrir o Programa Promuseus para financiar projectos de museus (da Rede Portuguesa de Museus), preferencialmente nas áreas das reservas, divulgação e parcerias. É certo que 250 mil euros não são suficientes para quase nada e não haverá verba disponível para todos os projectos e todos os museus, mas se os critérios de selecção forem bons e a escolha dos projectos criteriosa, sempre se pode acrescentar alguma mais-valia aos museus seleccionados.

Conhecendo uma boa parte dos museus da RPM e sabendo de algumas iniciativas que têm vindo a preparar e apresentar com grande sucesso, antevejo um grande número de participações e grandes dificuldades de escolha, mas estou certo que será dinheiro bem aplicado na maior parte dos casos.

Nunca tenho oportunidade

Ando há anos a tentar ir visitar as galerias romanas da Rua da Prata. Tenho curiosidade em conhecer o sítio e passar um tempo por baixo das ruas da baixa pombalina. Não me recordo de quem me contou uma visita e e disse que realmente valia  a pena o tempo passado ali.

Este ano, uma vez mais, não vou poder estar em Lisboa nos dias em que estão abertas ao público, mas deixo aqui a notícia para quem puder.

Perdidos e achados

Não… ainda não é desta que retomo a escrita do blog com cabeça, tronco e membros (principalmente a cabeça), mas não posso deixar passar uma notícia como a do “globo perdido de Schissler” que veio à luz dos meus olhos pelo Ípsilon e que me dá uma sensação de satisfação por ter sido encontrada e de curiosidade por ter demorado tanto tempo a chamar a atenção.