Não publicávamos um episódio há 360 dias e ainda assim houve quem não nos tivesse esquecido. Mas… teríamos nós o direito a reclamar o esquecimento?
A apagar todo o registo e documentação do podcast mais irregular do universo?Neste episódio falamos do direito ao esquecimento a propósito da introdução do conceito na legislação europeia. Discutimos que implicações isto pode ter na gestão de informação nas instituições de memória e se queremos, ou devemos, conscientemente determinar o que deve ser esquecido.
Porque falamos de esquecimento, o chefe sugere que conheçam dois projetos maravilhosos que se propõe perpetuar a memória: o Arquivo de Memória promovido pela ACOA– Associação de Amigos do Parque e Museu do Coa e o Rohingya Cultural Memory Centre (RCMC) desenvolvido pela Organização Internacional das Migrações (OIM).
Vem aí mais um episódio do melhor podcast que podem ouvir sobre cenas! Enquanto tratamos (a Zé trata) da edição fizemos (a Zé fez) um teaser a que demos o bonito nome de Finally! para celebrar a continuação do nosso belo, por vocês muito amado, podcast.
Temos música, conversa sobre o que aí vem, a Pippa a ladrar, interrupções e mais algumas coisas, mas agora esqueci-me exatamente quais!
Neste episódio a conversa flui sobre o direito ao esquecimento, sobre os problemas que temos (ou teríamos) se o RGPD existisse no século XVIII e sobre que arquivos, que documentação, teríamos nessas circunstâncias. Sei que estão em pulgas para ouvir, mas aguentem apenas mais uns dias enquanto estamos (a Zé está) a editar o próximo episódio!
Prometo que valerá a pena e prometo que gravaremos um quinto episódio!
O prometido é devido! Houve mais de 100 audições do piloto e aqui está o episódio 1 ????
Falamos de um não assunto mas que, ainda assim, ocupa muita gente no universo das BAM*: a suposta guerra entre a utilização de ferramentas digitais e as outras formas de gerir e comunicar a informação nas instituições de memória. Tentamos definir conceitos e, sobretudo, chamar a atenção para a importância de centrar a discussão no que realmente interessa: preservação de informação para gerar conhecimento e memória, qualquer que seja o suporte ou o formato.
Nas Sugestões do Chefe convidamo-vos a explorar os recursos do OCLC , particularmente os que dizem respeito ao projeto ReALM: Reopening Archives, Libraries, and Museums
Conhecemo-nos há muitos anos atrás, em Guimarães num encontro sobre Normalização (que mais podia ter sido!?), e tivemos primeiro uma relação profissional que evoluiu, ao longo deste tempo, para uma excelente amizade. A Zé, que em tempos já foi a Maria José com direito a tratamento formal, é uma das boas amigas que a profissão me trouxe e com quem tenho as conversas mais mirabolantes sobre museus, informação, documentação e demais assuntos relacionados.
A amizade solidificou-se num projecto para a criação do Manual de Procedimentos do Sistema de Informação de Cascais onde trabalhamos, juntamente com a equipa dos museus, durante um ano e meio, discutindo a forma como os museus iriam utilizar o sistema de informação. Como podem imaginar, foi um trabalho que gerou diversas discussões interessantes e muito diversificadas, mas que resultou num documento exemplar, ainda hoje utilizado como referência por muitos museus que iniciam este trabalho. A partir daí a Zé deixou de ser a Maria José e até hoje mantemos esta boa amizade que é carregada da minha admiração profissional e pessoal por ela.
Há uns tempos, numa das nossas conversas, pensamos em gravar um podcast. Sim um podcast, imaginem lá. E não um podcast qualquer, um podcast sobre documentação, gestão de informação, normas, etc. nas áreas dos BAM (sim é isso… a sigla que a Zé cunhou na minha cabeça, Bibliotecas, Arquivos e Museus). O resultado é este episódio piloto que agora vos deixo aqui no Mouseion (pelo menos, por agora, ficará aqui) das Conversas de Muzé! Um podcast em que os temas vão de A a Z, ou seja, do Alexandre à Zé, e que esperamos seja do agrado dos amigos e colegas de profissão.
Prometemos, caso a coisa ultrapasse as 100 audições, que seguiremos para um primeiro episódio (à séria), um segundo e quem sabe um terceiro. Se a coisa correr mesmo bem, quem sabe se não nos aventuramos a ter convidados e tudo. Se correr mais do que bem, o céu é o limite e já nos vejo a negociar com um canal de TV qualquer a emissão em prime time.
As conversas de Muzé estão também disponíveis nas seguintes plataformas.